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A arte a serviço da aproximação com a sociedade

Mostras do Centro Cultural do Banco do Brasil conseguiram a maior visitação em museus e afins do mundo, provando que o patrocínio cultural pode ser uma ótima forma de se aproximar da sociedade – e não apenas de seus clientes – de modo relevante, com exposição de marca qualificada e buzz, muito buzz social.

O patrocínio cultural (ou esportivo – mas neste texto falaremos apenas do cultural) deve ser uma estratégia considerada pelas marcas que desejam se aproximar da sociedade por meio de um verdadeiro relacionamento ganha/ganha, apesar da burocracia que existe quando o patrocínio envolve renúncia fiscal. Porém, para ser eficiente também em fortalecer a reputação do patrocinador, o investimento deve ser feito de maneira transparente e democrática. Ele deve favorecer não apenas cartas marcadas do cenário cultural e os clientes da marca. Um bom patrocínio cultural deve fomentar o mercado cultural criando público para a arte, deve educar a população e oferecer livre acesso, assim como ter consistência e, de preferência, não ser uma ação isolada.

Um exemplo de ação bem sucedida em patrocínio cultural é o investimento que o Banco do Brasil faz em seus centros culturais, espalhados pelas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, que são referências mundiais. Pelo terceiro ano consecutivo (2012-2015), o CCBB lidera o ranking publicado no site “The Art Newspaper” de exposições pós-impressionistas e modernas mais visitadas do mundo.

Metade das mostras mais visitadas é do CCBB

O Top 10 do ranking de 2015 traz cinco exposições realizadas no Brasil e, dessas, quatro ocorreram nos CCBBs, o que comprova a importância dos projetos culturais desenvolvidos pelo Banco do Brasil para o País. A mostra Pós-impressionista e moderna mais visitada em 2015 foi “Picasso e a modernidade espanhola” (foto acima), realizada no CCBB Rio de Janeiro, que teve mais de 620 mil visitantes, com média diária de 9.500 pessoas. O Centro carioca também ocupa a segunda posição no ranking, com “Kandinsky: Tudo começa num ponto”: foram cerca de 442 mil visitantes, com média de 8,2 mil pessoas por dia. Considerando que a cidade de São Paulo tem praticamente o dobro da população da população da cidade do Rio de Janeiro (11 milhões de pessoas, contra 6 milhões), as cifras ficam ainda mais expressivas.

Os CCBBs Brasília e São Paulo também aparecem na relação, com a sexta e décima exposição, respectivamente. Brasília recebeu 241 mil visitantes (média diária de 4.697 pessoas) na exposição de Kandinsky, enquanto 235 mil visitantes (média de 3.592 pessoas por dia) estiveram no CCBB São Paulo para ver Picasso.

Além de liderar a lista das exposições pós-impressionistas e modernas, o CCBB Rio de Janeiro também entrou no Top 10 das exposições contemporâneas e o CCBB Brasília na lista de “Mostras Temáticas”.

Segundo Luís Aniceto Cavicchioli, da Diretoria Estratégia da Marca do Banco do Brasil, a mídia espontânea gerada com o investimento cultural computa valores expressivos, quando comparados ao patrocínio.

Não é para menos. Imagine a quantidade de selfies e fotografias de família feitas durante as exposições e postadas nas redes sociais. Outro ponto a ressaltar é que as mostras recebem muitas crianças de escolas públicas e privadas, público ainda em formação, e por serem gratuitas, democratizam o acesso a pessoas que não participam do circuito cultural pago.

“Em uma pesquisa realizada nos Centros Culturais Banco do Brasil, foram apontados alguns números que mostram forte identificação do público frequentador com as ações culturais desenvolvidas pelo Banco. Quando perguntado de que maneira a iniciativa do Banco do Brasil em investir em cultura impactava a sua imagem, cerca de 80% dos frequentadores entrevistados afirmaram que o impacto era positivo – e 98% sabiam que os CCBBs pertencem ao Banco do Brasil.”, relata.