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Pesquisa IBRI Deloitte 2024

A edição 2024 da pesquisa “O protagonismo estratégico do RI: Como a comunicação, as novas regulações de ESG e a inteligência artificial podem influenciar o valor das empresas”, realizada pelo 17º ano consecutivo pelo IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e a consultoria Deloitte, traz mais uma vez a importância da Comunicação Estratégica para a valorização das empresas.

Alguns dos insights da pesquisa:

Parte das empresas aponta a comunicação inovadora, disruptiva e diferenciada como um desafio da área de RI, pois, estrategicamente, a comunicação é um agregador de valor à empresa – e que deve atingir os diversos grupos de investidores que o mercado engloba. Assim, ainda que os bancos sejam o grupo mais relevante, nota-se a crescente presença dos investidores PF no valuation das empresas.

Diante da relevância dos investidores pessoas físicas no mercado, as empresas têm a necessidade de inovar nas formas de comunicação. Neste contexto, apesar de concordarem quanto à relevância das mídias sociais enquanto fontes de informação (84% dos respondentes atestaram a importância das redes sociais), as organizações ainda valorizam os formatos de lives e teleconferências na comunicação com investidores.

A maior parte das empresas entende que as mídias sociais são uma fonte de informação relevante sobre economia e investimentos. Para 55% dos respondentes, o aumento de investidores pessoas físicas deve-se à presença de finfluencers, influenciadores digitais do mercado financeiro, que atuam enquanto formadores de opinião e referências populares sobre o mercado de investimentos. Inclusive, 37% enxergam positivamente o impacto dos influenciadores no mercado de investimentos.

A participação dos influenciadores é positiva por vários aspectos, como a democratização do acesso à informação. Contudo, traz os seguintes riscos: comunicação inadequada dos fatores de risco; foco excessivo em tendência de curto prazo/falta de visão no longo prazo; falta de transparência; recomendações enviesadas/conflitos de interesse; recomendações genéricas e falta de acompanhamento dos cenários político e econômico.

A regulação da relação entre influenciadores e investidores deve fiscalizar, principalmente, analistas de investimentos e educadores financeiros, tendo em vista que os mercados de ações e outros ativos oferecem maiores riscos aos investidores menos experientes. Este movimento visa promover sinergia entre empresas e investidores e fortalecer o mercado brasileiro de RI.

Abaixo a pesquisa na íntegra.